segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Crysis 2 - Prévia

Em 2023, três anos após a eliminação do ataque alienígena, um ex-Delta Force decide invadir a Crynet Systems e roubar o mais novo super-uniforme, o Nanosuit 2. Com isso, a Crynet inicia uma caçada atrás de Alcatraz, o novo sucessor de Nomad, o personagem principal do primeiro jogo. Ao invés das selvas e ilhas norte-coreanas, o game agora se desenrola em Nova York, onde não importa o que acontecer - nem como acontecer -, a tal roupa anabolizada deve ser levada de volta por Alcatraz.
A Crytek está escondendo boa parte da história, fazendo com que nada do jogo deva ser vazado até seu lançamento. Porém, de acordo com o que a empresa vem mostrando, a fuga de Alcatraz acaba não dando muito certo, autoridades cercam o protagonista e conseguem capturá-lo. No helicóptero que o leva para uma prisão de segurança máxima, uma invasão alienígena acontece em Nova York e o helicóptero é derrubado, deixando Alcatraz livre.
Depois de algumas cenas estranhas e perturbadoras, enquanto a roupa não volta a funcionar, Alcatraz retorna em meio a um tiroteio entre alienígenas e soldados da Crynet.
Richard Morgan, o responsável pelo roteiro do jogo, diz que a Crynet nem sempre será inimiga, já que a força alienígena é muito superior e inevitavelmente ela acaba se unindo a Alcatraz para poder brecar a invasão dos extraterrestres.

NANOSUIT 2.0, A ESTRELA
A Nanosuit 2 é uma versão bem melhorada da roupa anterior, com alterações feitas por estudos científicos da Crynet. Ela dá mais poder ao soldado, fazendo-o ser bem superior no campo de batalha, tanto em movimentos como também na hora de customizar armamentos e utilizar as habilidades especiais, que é quando as novidades entrarão como opção. A personalização do exoesqueleto terá opções mais simplificadas, podendo inclusive se adaptar ao estilo diferente de jogar dos jogadores.
A Nanosuit fornece ao jogador dois modos básicos de personalização: o Hunting Mode (modo caçador), que é para aqueles jogadores que preferem um modo mais silencioso de jogo, matando inimigos de surpresa e andando escondido pelas sombras; e o Tank Mode (modo tanque de guerra), que é para aqueles jogadores estilo Rambo, que vão matando todo mundo sem pensar muito.
Para complementar, é possível escolher ainda um modo secundário da armadura, com o Power Mode utilizando mais força e servindo para medidas extremas de combate. E tem ainda o Tactical Mode que, como o próprio nome diz, nada mais é que um modo mais tático de jogo, formando assim praticamente quatro estilos diferentes de ação.
Se você tiver jogando no Modo Stealth junto com o Modo Tactical, você pode ver antecipadamente os inimigos como em um radar. Se trocar o para o modo secundário Power, o personagem ganha mais agilidade e pode orquestrar fugas mais efecientes de um grupo de inimigos. Alguns elementos básicos da armadura funcionam melhor ou simplesmente param de funcionar como os escudos.
INIMIGO CASCA-GROSSA
No primeiro jogo, Nomad enfrentava soldados norte-coreanos e alienígenas. Em Crysis 2, ele enfrentará soldados da Crynet utilizando a primeira armadura Nanosuit e alienígenas melhor preparados, prontos para um contra-ataque. Ou seja, de acordo com os próprios desenvolvedores do jogo, pode-se esperar que Crysis 2 seja tenso, ou como eles mesmo disseram “catastroficamente bonito”. Grande parte da cidade, em todos os seus detalhes, pode ser destruída por você e por seus inimigos.

Os alienígenas foram remodelados e bem melhor preparados para a batalha. Após os alienígenas terem tomado uma surra na primeira versão do jogo, eles voltam dentro de uma espécie de biomecânica, de um Mech, que os deixam mais ágeis, mais resistentes aos tiros. Com a evolução da Nanosuit 2, os inimigos precisaram ficar mais fortes e com isso o jogo fica bem mais difícil. Já os soldados da Crynet possuem o mesmo poder que o personagem Nomad tinha na primeira versão do game. É preciso, portanto, ter muito cuidado.
No geral, Crysis 2 muda bastante de ares. As selvas deram lugar a uma das cidades mais conhecidas no mundo, que foi recriada de forma bem realista. Com essa mudança de cenário, o jogo passa a ter um novo estilo de gameplay. Nada de árvores, mata fechada, emboscadas em morros ou vales. A briga agora acontece nas ruas, edifícios parcialmente destruídos. Isso muda drasticamente a estratégia de jogo e os planos de ataque ao inimigo, pois a cidade se torna um personagem extra, que pode ser seu aliado ou seu inimigo.

PRODUÇÃO CAPRICHADA

Outro dos pontos mais marcantes na série Crysis é o modo multiplayer. Não são apenas fases e arenas desenvolvidas para o mata-mata de sempre, ou combate entre equipes. Foi desenvolvida uma história paralela para que o multiplayer tenha vida própria e possa crescer independente do jogo principal. Essa área não é desenvolvida pelo braço da empresa em Frankfurt, Alemanha, mas sim pela Crytek UK, o departamento britânico especialista em multiplayer da empresa. A história foca na briga entre Mariners usando a Nanosuit contra a C.E.L.L. (Crynet Enforcement & Local Logistics), a força-tarefa da Crynet.

Com isso, o muliplayer tem armas específicas, nanosuits diferenciadas, um total de 12 arenas, algumas com cenários exclusivos de Nova York. Se jogar bastante o modo multiplayer, é possível abrir diversas bonificações exclusivas, como novas nanosuits com poderes exclusivos e upgrade de armas. O jogo contará com 6 modos que variam de Deathmatch a Team Deathmatch, além de personalizações exclusivas na nanosuit. Tudo focado na briga entre os dois grupos rivais.
Grande parte dessas mudanças todas é reflexo do cuidado que o estúdio Crytek tem com a série Crysis. O jogo foi planejado desde o início para ser uma trilogia, com todas as peças do enredo se encaixando no final. Outra parte desse grande mérito todo está no mecanismo do jogo, o Cry Engine 3. Além de ele ser bem mais poderoso que sua segunda versão, o motor está bem mais leve. Por conta disso, a série volta aos consoles, já que o 2 era muito pesado e foi utilizado exclusivamente apenas no PC, tendo com o Direct X 10 como base.
Apesar de o primeiro Crysis ser um dos jogos mais poderosos e bonitos já vistos, ele não foi exatamente um sucesso de vendas porque exigia configurações muito robustas de hardware. Pensando nisso, a própria empresa já começou a desenvolver a terceira versão do engine, para deixar essas limitações para trás, já que grande parte do lucro de uma empresa assim vem justamente do licenciamento do engine para outras empresas de jogos.






Por EGW

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