terça-feira, 18 de janeiro de 2011

L.A. Noire: Preview

Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

O mundo aberto que a Rockstar criou na cidade em ‘GTA’ e para o Velho Oeste em ‘Red Dead Redemption’, agora chega aos turbulentos anos 1940

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Desde o lançamento de “Grand Theft Auto IV”, notamos que os games não estão mais se limitando a apenas entreter sem profundidade. Talvez a proposta seja ficar um pouco mais próximo do cinema, só que com um pouco mais de liberdade.

Niko Bellic, em “GTA”, e John Marston, em “Red Dead Redemption”, não só desempenham um papel pré-moldado: quem os controla literalmente somos nós. E a nossa missão ali é simplesmente participar de um mundo virtual cheio de reviravoltas.

Claro que não só a Rockstar conseguiu essa façanha. Há diversos outros jogos no mesmo estilo, como “Oblivion” ou “Fallout: New Vegas” e até “Assassin’s Creed” ou “Mass Effect”. Mas o ponto aqui é que a criadora da série “GTA” parece cada vez mais se aproximar de um ponto crucial nos games: a inovação.

“L.A. Noire” é visto como uma próxima vertente dos jogos de mundo aberto. Ele promete inserir uma narrativa forte, unido com gráficos legais e toda aquela velha história que vemos em quase qualquer release ou anúncio de jogo.

A arma principal da Rockstar desta vez é um novo sistema de capturar movimentos. Assim como a produtora atingiu um grande sucesso ao aplicar uma tecnologia parecida nos cavalos em “Red Dead Redemption”, a chamada “motion scanning” promete colocar as expressões faciais, diálogos e os próprios personagens como primeiro plano nessa aventura.

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Guerra na Califórnia


Aqui, tomaremos a pele de Cole Phelps, um veterano de guerra que deixou o outro lado do pacífico para trabalhar como detetive na polícia de Los Angeles. Phelps é interpretado por Aaron Staton, que participou da série Mad Men.

E assim como outros diversos atores presentes no jogo, eles terão papel fundamental em toda a obra. Afinal, com a tecnologia “motion scanning”, é como se eles estivessem fazendo um filme em forma interativa. Isso significa que você pode se afeiçoar aos personagens tão bem quanto se estiver assistindo a um seriado de TV. Isso já acontece normalmente em determinados games com uma forte narrativa, como “Uncharted”, mas que deve ser aprimorada ainda mais.

Em “L.A. Noire”, as coisas não são muito voltadas para a ação, sangue e matança, coisa que é de praxe da Rockstar. Agora, quem toma a frente é a coleta de evidências, a conversa com suspeitos e toda a investigação à la Sherlock Holmes.

Agora, não será a sua habilidade em pressionar botões e atirar que serão mais importantes, mas sim o seu cérebro. Para melhorar ainda mais a experiência, toda a tecnologia de reconhecimento facial que explicamos acima está diretamente ligada com todo o jogo. Um exemplo claro é detectar sorrisos falsos em suspeitos, quando estiverem contando seu lado da história.

Agora contamos com um sistema de diálogo oferecido pela Rockstar que oferece três opções de retórica, que é o de acreditar/passivo, a dúvida/questionar e não acreditar/acusar. A partir daí, você junta às pistas em uma rede de evidências já adquiridas em outros locais e vai desvendando os crimes.

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Elementar, meu caro Watson


O protagonista do game não está sozinho. Além de ter a força de polícia como apoio, ele pode contar com seu parceiro, que o ajuda na resolução dos crimes.

Se você jogou “Heavy Rain” ou “Indigo Prophecy”, vai dar para entender mais ou menos qual a ideia central de “L.A. Noire”. Desta vez, você não é um bandido fora da lei em busca de vingança, mas sim um detetive de renome na cidade de Los Angeles no final dos anos de 1940. Cada ação sua, busca por provas e questionamento, pode te levar a crescer cada vez mais no departamento.

Mas se você está achando que se trata de um jogo chato em que é obrigado apenas a resolver casos e não fazer mais nada, relaxe. Assim como os outros jogos da produtora, você terá outras diversões pelo caminho. Como o game se passa em um mundo aberto na Los Angeles da década de 1940, o jogador pode desviar de seus objetivos quando achar necessário ou quiser “dar um tempo”.

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Claro que alguns deles são de extrema importância e são necessários para prosseguir na história. Mas quando as coisas não são tão urgentes, o detetive Phelps pode, por exemplo, atender um chamado do departamento de polícia e dar uma mão em um tiroteio, ou perseguir algum carro em alta velocidade pelas ruas.

O ponto principal aqui é que a graça toda está na profundidade de cada personagem. Tanto o detetive, quanto seu parceiro e todos os suspeitos deparados ao longo do jogo podem oferecer informações importantes para que a história se desenvolva de uma forma completa e inteligente.

E, como nas boas e velhas histórias de detetives como Sherlock Holmes, casos simples podem se transformar em uma bomba, que são relacionados a problemas muito maiores. E é justamente isso que dá o ar da graça e tem a promessa de prender cada vez mais o jogador dentro da história.

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Uma aposta grande


Não vemos muito do clima noir nos games. Filmes recentes trazem o gênero triller ou de dramas criminoso, como “Sin City”, porém, as apostas desse gênero nos jogos eletrônicos ainda são escassas. A última que vimos foi em “Spider-Man: Shattered Dimensions” e em “Batman: Arkham Asylum” (que deve ser aprimorado ainda mais em Arkham City).

Por isso, “L.A. Noire” tem tudo para lançar uma nova “moda” nos games, que a Rockstar já está acostumada a fazer. O mais recente sucesso “Red Dead Redemption” nos colocou de volta no ramo dos faroestes. E as fichas agora vão para o triller policial década de 1940. Se a produtora cumprir tudo o que prometeu, é sucesso na certa.

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