quinta-feira, 14 de abril de 2011

Preview - Resident Evil: Operation Raccoon City

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Resident Evil: Operation Raccoon City é o novo “capítulo” da série que, graças à Captivate 2011, teve direito a uma demonstração ao vivo - com a apresentação a cargo do produtor, Masachika Kawata, e o produtor assistente, Mike Jones - onde foram revelados vários detalhes sobre esta nova abordagem ao mundo do Resident Evil.

O Vg247 esteve lá e escreveu um artigo detalhado sobre o que tiveram oportunidade de ver e de saber pela boca do produtor de Resident Evil: Operation Raccoon City. Como tal, eu irei compilar o que foi descrito nos parágrafos que se seguem.


Novo gameplay, nova abordagem


Resident Evil: Operation Raccoon City continua a ser um Resident Evil, apesar de ser um third-person shooter, com um grande foco no trabalho de equipa. O produtor reforça a ideia ao dizer que o jogo terá zombies por todo o lado, na mesma atmosfera arrepiante, onde as estrelas são a Umbrella Corporation e a US Spec Ops.

Por forma a dar mais credibilidade à atmosfera do jogo, as armas bio orgânicas da série – como os Hunters e os Tyrants - irão proliferar pelo cenário. É este facto que o produtor quer que os jogadores entendam, ou seja, o ambiente assim como as personagens serão bastante familiares para os fãs da série, tendo apenas mudado a jogabilidade.


“Isto será um novo e diferente Resident Evil,” disse o produtor Masachika Kawata.

“Nós queremos levar a franchise Resident Evil numa nova direcção. Terá uma jogabilidade única, nunca vista na série.”

“Obviamente, trata-se de um título Resident Evil para todos os efeitos e nós tentaremos manter-nos nesses alicerces. A atmosfera arrepiante, as criaturas familiares estão todas lá, mas nós mudámos a jogabilidade para ser uma evolução do third-person shooter que temos visto na série durante a última década, e este será um verdadeiro third-person shooter.



O produtor de Resident Evil: Operation Raccoon City conta que o Leon, que puderam ver pelo primeiro e único trailer, está presente assim como o Tyrant. Cronologicamente falando, os acontecimentos passam-se entre o Resident Evil 2 e o Resident Evil 3 e poderão ver todo o tipo de criaturas e personagens que não temos visto nos últimos jogos da série.

Em adição à mudança na jogabilidade, a Capcom irá voltar ao passado para buscar o ambiente e horror dos primeiros Resident Evil. Como tal, nada melhor que recuperar a cidade de Raccoon que possui toda uma violência e horror muito peculiares.
No que toca a movimentos e acções, a malta do V247 refere que estão por finalizar, referindo que a Capcom mencionou que será algo a melhorar com o tempo. Para além disso, a equipa decidiu que a acção de saltar não é importante e por isso, não será algo que poderá ser realizado.

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Personagens e armas


Durante a demonstração na Captivate 2011, foram apresentadas quatro personagens da USS: Vector, Spectre, Belway e Bertha. Cada uma destas personagens possui um papel que terá de cumprir na equipa e, também, habilidades especiais e armas.

Vector – É uma personagem cuja especialidade é o reconhecimento, evasão, camuflagem, a cover rifle e mímica. Esta última foi demonstrada e foi possível observar Vector a ficar com a aparência dos inimigos. Camuflagem é outro dos seus atributos e é semelhante à habilidade da classe Marksman, do Killzone 3.

Spectre – A sua especialidade resume-se à visão térmica e vigilância. Na visão térmica os humanos são apresentados numa espécie de mancha vermelha, enquanto os zombies assemelham-se ao fundo, visto encontrarem-se mortos. Spectre também consegue dar informação sobre o ambiente e dar uso a mini mapas.

Beltway – Especialista em armas pesadas, granadas de fragmentação e granadas atordoantes. Resumidamente, este moço serve para explodir coisas e “debastar” tudo o que se mexa.

Bertha – É a médica de serviço. As suas habilidades giram à volta da sua capacidade de devolver vida curar os aliados de infecções. Bertha pode curar quando um zombie vomita sobre nós assim como dar-nos injecções de adrenalina, que nos permitem movimentar mais rapidamente e aumentando a nossa capacidade de matar zombies eficazmente.

“Nós alterámos o enredo das personagens jogáveis e desta vez, vocês não serão os heróis da história que tenta sobreviver, pois agora são os maus da fita,” disse o produtor.

Na demonstração foi possível ver desde assault rifles, chover rifle, shotguns, machine guns e sub-machine guns. Masachika Kawata assegurou que irão existir várias maneiras de matar pessoas e que as armas demonstradas na demo, são apenas um gostinho do que aí vem.

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Matar o Leon


A decisão de ir para a frente com este título nasceu da vontade de Masachika Kawata e a sua equipa em criar algo novo e fresco mas, ao mesmo tempo, revisitar eventos que podem ou não ter acontecido durante o surto do T-virus em Raccoon City no ano de 1998.

Resumindo, Resident Evil: Operation Raccoon City passa-se em 1998, onde Leon se estreou como policia em que, no primeiro dia, foi confrontado com uma vaga enorme de zombies e criaturas horríficas. Isto quer dizer que, se matarem o Leon, ele nunca se irá juntar aos serviços secretos nem salva a filha do presidente no Resident Evil 4.

É aqui que se começa a perceber a magia do jogo: “Existem mais facções para além da USS em Raccoon City,” disse Kawata. “Existem os rapazes do Spec Ops, o que é uma preocupação, visto existirem muitos fãs do Leon. Se existem pessoas que não querem que o Leon morra, então tudo o que tenho a dizer é para se juntarem aos Spec Ops”.

No fundo, vocês devem juntar-se à facção com que mais se identificam, pois as diferentes facções possuem diferentes objectivos que alteram o curso da história.

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Jogabilidade


A demo a que muitos jornalistas tiveram prazer de assistir, revelou um cenário que poderá não aparecer na versão final. Foram também mostrados dois modos de jogo: campanha e versus. A Capcom fez questão de referir que irão estar presentes mais modos de jogo.

Resident Evil: Operation Raccoon City poderá ser jogado em single-player, cooperativamente e quatro jogadores em multiplayer online.

Os jogadores poderão pôr a visão em primeira pessoa ou na clássica por cima do ombro. Mas como a jogabilidade não se resume ao tipo de visão, os jogadores poderão matar com um elevado teor de violência, cobrir-se atrás de objectos, disparar enquanto estão por detrás da cobertura assim como executar blind fire ou atirar granadas.

Os cenários serão bastante grandes com a possibilidade de seguir vários caminhos. E sendo um jogo para ser jogado em equipa, é essencial mantermo-nos perto uns dos outros, pois os cenários irão estar cheios de zombies, que surgem de todos os lados (incluindo caixotes do lixo). Algumas áreas terão mais zombies e Spec Ops, provocando situações stressantes, pois não só teremos de ter cuidado com os zombies como, também, com os Spec Ops controlados por outros jogadores.

Porém, os zombies podem ser usados a nosso favor e como já tinha sido divulgado, será possível usá-los como escudo ou fazê-los ficarem atraídos pelo nosso inimigo. E como é que fazemos isso? Simples. Na eventualidade de existirem confrontos entre vocês, os zombies e os Specs Ops, vocês podem atingir um Spec Ops para este ficar com uma hemorragia, o que quer dizer que os zombies irão virar-se para ele, devido ao pormenor de serem atraídos pelo cheiro do sangue.


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O mesmo também acontece connosco e quando os zombies pressentem o cheiro a sangue, atiram-se a nós de uma maneira mais agressiva e rápida. Algo para piorar a situação, é o pormenor da nossa vida não se regenerar, sendo necessárias as tão famosas ervas de Resident Evil.

O próprio produtor do jogo revela que os zombies acabam por ser uma excelente arma com a qual devemos saber utilizar a nosso favor. Kawata explica que irão poder fazer isto de diversas maneiras e que será uma parte fundamental da estratégia da equipa.
Durante a demonstração foi possível perceber que existem várias acções que podem ser executadas. Podemos, por exemplo, partir o pescoço a um zombie, atirá-lo para o chão e até desferir diversos ataques corpo-a-corpo.

As clássicas safe rooms estão de volta e será nelas que poderão reabastecer as armas, trocá-las ou recuperar alguma vida. Por todo o cenário estarão espalhados vários checkpoints que evitarão desastres maiores.
modo Versus.

Este modo pode ser jogado cooperativamente e competitivamente, processando-se de uma forma semelhante a um team deathmatch com um máximo de 16 jogadores. A cereja no topo do bolo, é que os zombies também estarão presentes, ou seja, não são apenas combates entre jogadores.

Em suma, Resident Evil: Operation Raccoon City apresenta muito boas ideias, que pretendem revitalizar a série de uma maneira nova. O jogo é focado nas decisões que têm de ser tomadas momento a momento, onde tentamos sobreviver para chegar ao próximo checkpoint antes que o tempo se esgote.

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