GeForce GTX 285
No início desse ano, a Nvidia lançou a GeForce GTX 285, placa que vem para “substituir” a GeForce GTX 280.
A seguir iremos analisar esta placa, falando das mudanças que ela apresenta com relação à GTX 280 e também comparando sua performance com a de outros modelos.
A review é baseada em um modelo referência da Nvidia.
GeForce GTX 285
O modelo que testamos é referência da Nvidia, isso quer dizer que é um modelo desenvolvido pela própria empresa, mas que não é comercializado.
Temos algumas características que diferem a GTX 285 da GTX 280. Primeiro, e como de costume nesse tipo de lançamento, é o aumento de clock´s, que por conseqüência aumenta a performance. O clock do core passou de 602 para 648MHz, os shaders de 1296 para 1476MHz e as memórias de 1053 para 1242MHz. Abaixo temos uma tabela mostrando essa e outras características de algumas placas TOP da Nvidia da geração GTX 200.
Mas a mudança que pode ser considerada a mais importante foi em cima do processo de fabricação, algo comum em novas revisões e que traz bastante benefícios. No caso da GTX 285 a melhoria foi na redução do consumo de energia, além, é claro, da diminuição de custos de fabricação. A GeForce GTX 280 que utiliza processo de fabricação de 65nm tem consumo máximo de 235W, já a GTX 285 com o novo processo de fabricação de 55nm caiu para 183W - uma mudança considerável, inclusive não sendo mais necessário um conector de força de 6 pinos e outro de 8 pinos, mas sim dois de 6 pinos.
A quantidade de processadores Stream, quantidade de memória e interface das memórias permaneceram iguais às da GTX 280, inclusive o PCB/layout é praticamente idêntico.
Fotos
PhsyX, CUDA
CUDA
Outra tecnologia que está fazendo muito sucesso quando falamos em placas da Nvidia é a linguagem CUDA, que vem sendo utilizada por diversos aplicativos, principalmente gráficos, utilizando a aceleração da placa de vídeo para dar melhores resultados à performance, situação que antes era praticamente de inteira “responsabilidade” do processador (CPU). Dependendo do aplicativo, é possível dispensar o uso do processador enquanto a GPU trabalha, deixando-o assim livre para trabalhar com outras tarefas que exijam menos da performance gráfica, "aliviando" assim o sistema.
Aqui mesmo na Adrenaline já demonstramos artigos de alguns aplicativos que fazem proveito dessa linguagem, como o VReveal e o Super LoiloScope.
A presença da arquitetura CUDA na placa de vídeo também permite jogar games com o sistema de física realista PhysX ativado. Games de ponta como Mirror's Edge, Mass Effect, Sacred 2 e o futuro lançamento da Capcom, Dark Void, contam com efeitos de física exclusivos derivados da tecnologia PhysX, que por sua vez funciona a partir da presença de uma placa com suporte a CUDA.
Seja o primeiro a comentar
Postar um comentário