quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Brazilian Videogames

O Brasil conta com um número considerável de estúdios, sendo que cada um deles encontra sua alternativa para abordar o mercado de games. Desses estúdios, 42 são associados à Abragames – associação que busca organizar a classe e atuar junto ao governo na resolução de questões legais, como regulamentações e divulgação de editais voltados a profissionais e empresas da área. Em seu site, é possível consultar a lista de estúdios associados, com links para os sites de cada um.

Exemplo de sucesso brasileiro vem de fora

O subtítulo pode parecer estranho, mas tudo fica claro quando você passa a conhecer a história da Playphone – empresa fundada nos Estados Unidos em 2003 pelo brasileiro Ron Czerny, e que hoje é sinônimo de sucesso mundial no ramo de conteúdo para celulares, incluindo vídeos, ringtones, wallpapers e, é claro, games. Para você ter idéia, em 2008 a receita da empresa foi de US$ 70 milhões, resultado de um faturamento que cresce espantosos 400% ao ano desde 2005. E as projeções são de ainda mais crescimento, já que a empresa tem operações em 25 países e expandiu suas operações recentemente para o mercado chinês, que atualmente representa um ponto de atuação decisivo no ramo de tecnologia.

A “história de amor” de Ron com a indústria de games já é antiga. Durante os anos 90 – uma época em que os games ainda estavam em estágio embrionário por aqui - trabalhou em empresas do ramo ainda no Brasil. Em 2000, fundou já nos Estados Unidos a empresa Atrativa Games, que foi vendida em 2006 para a Real Networks. Paralelamente à Atrativa, Ron fundou a Playphone em 2003, através de investimento em capital de risco. O novo foco foi no conteúdo para celular, novamente arriscando no pioneirismo – a empresa foi a primeira desse meio a vender diretamente para o consumidor, evitando o “atravesssamento” das operadoras de telefonia.

Os downloads costumam custar cerca de 1 ou 2 dólares, o que no final das contas totaliza 90% do faturamento da empresa. Após obter sucesso desenvolvendo e vendendo seu próprio conteúdo, a Playphone passou a investir em grandes parcerias, produzindo games e demais conteúdos para portais de empresas como Cartoon Network, Wall Mart, Best Buy, Nat Geo e NBC, além de contar com licenciamentos de gigantes do entretenimento, como a Disney, Sony BMG, Universal Music, Paramount Pictures e SEGA. E, mesmo com toda essa exposição no exterior, a Playphone não abre mão da atuação no Brasil, onde está presente desde março de 2008, com um escritório que emprega cerca de 40 funcionários, movimentando negócios com todas as operadoras de celular do país.




Por gamevicio

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