segunda-feira, 26 de abril de 2010

Análise: “Splinter Cell: Conviction”


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A convicção demonstrada por Sam Fisher em Splinter Cell: Conviction está tão clara nos primeiros minutos de jogo e ao mesmo tempo em suas mãos até o final da aventura. Tudo fica claro de entender nos momentos de infiltração de casas e prédios, cabendo à você matar os inimigos no melhor estilo Rambo de ser ou então escolher pela eficiente “na surdina”.
Graficamente, Splinter Cell: Conviction é muito competente, principalmente nos quesitos referentes ao personagem Sam Fisher e ao cenário. A iluminação está muito boa e, dependendo da configuração que você estiver usando no seu televisor, poderá notar serrilhados. Nota negativa para os inimigos que não chegam perto da beleza gráfica do protagonista.
Para quem não conhece, a jogabilidade de Splinter Cell: Conviction se baseia numa visão em terceira pessoa munida de stealth, ou seja, você pode passar despercebido pelos inimigos no cenários, mas já adianto que, para fazer isto com maestria terá de quebrar a cabeça, uma vez que muitas partes não estão disponíveis a olho nu. Ponto positivo para a Ubisoft que tornou este quesito no game mais realista.
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Splinter Cell: Conviction te dá a oportunidade de realizar upgrades nas armas, que são feitos com os pontos adquiridos ao eliminar um inimigo no combate corpo à corpo, somado ao fato dele não te ver. Uma adição interessante no game é a presença do modo Execute. Ele é habilitado quando você mata um inimigo em modo stealth. Cada uma das armas tem características próprias, podendo ser melhoradas durante o jogo. Um fator interessante é que, dependendo da arma utilizada e da distância do inimigo, não é possível atingí-lo.
Durante o enredo do jogo é possível entender a importância de andar pelas sombras. A forma de explicação é fantástica, feita durante uma volta no tempo, quando Sam Fisher explica para a filha que ela não deve ter medo do escuro.
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No ambiente de jogo, quando se está na sombra, a imagem na tela se torna preto e branco. Em alguns momentos, a adição é interessante, mas ao longo do tempo você vai querer fazer de tudo para ver a beleza do cenário. A falta de cores também dificulta a visibilidade dos inimigos no cenário, mas depois você se acostuma. No jogo é possível apagar as luzes de um ambiente para se proteger melhor do inimigo.
Falando em proteção, uma adição muito interessante da produtora no game é a possibilidade de se esconder em todos os lugares do cenários. O sistema de cobertura é eficiente e de fácil execução.
Um dos pontos que mais pecam, e que podem ser notados facilmente, são as quedas de frame rate. A Ubisoft poderia ter trabalhado melhor este quesito para que o jogo fosse praticamente perfeito.
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Além da aventura principal, Sam Fisher joga missões no passado, em tempos que se remetem a infância de sua filha e até mesmo à época em que servia o exército no Iraque. Munido de muito tiroteio e de uma narrativa cheia de surpresas, Splinter Cell: Conviction permite que o protagonista interrogue os inimigos principais. Uma pena que a atuação do jogador não possa ser instintiva, evitando com que você mude o percurso da história, mas pensando nisso, a Ubisoft deixou uma surpresa para o final do jogo. Por ser um game linear, não existe dificuldade de se encontrar os objetivos, que podem ser conferidos por meio de um mapa de distância.
No quesito áudio, a Ubisoft fez um belo trabalho de ambiente e de dublagem, trazendo uma experiência magnífica para quem possui um home theater de boa qualidade.
Muito se comentou sobre o tempo de duração do jogo, que pode ser de 6 a 8 horas, dependendo do jogador, mas eu o considerei no ponto certo para o enredo, sem enrolações e com objetividade, no melhor estilo Sam Fisher de ser.
Splinter Cell: Conviction é uma boa pedida para este início de ano, principalmente para o público carente em jogos stealth do Xbox 360.

Por Garagem dos Games

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