segunda-feira, 26 de abril de 2010

Análise de “God of War III”



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Depois de muitos adiamentos, finalmente os gamers poderão colocar as mãos em um dos jogos mais esperados de todos os tempos. Chamar God of War III de uma verdadeira obra de arte é redundante, pois bastam alguns minutos para perceber sua grandiosidade e saber que ele veio para marcar. Com um jogo de câmeras que deixaria até mesmo Steven Spielberg e Sérgio Lione com ciúmes, a produtora Santa Monica Studios continua com louvor uma das histórias mais marcantes no mundo dos games.
O enredo deste terceiro game se baseia na convocação que Kratos, personagem principal da série, fez aos Titãs, para enfrentarem Zeus, no monte Olimpo. Apesar da narrativa, amarrar pontos obscuros que ficaram em God of War e God of War II, os textos não fogem dos clichês, geralmente encontrados no mundo dos games.
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A aventura de Kratos rumo à vingança contra Zeus te prende desde o primeiro minuto de jogo. A falta de loadings deixa a impressão de que o tempo não passa e quando menos esperar, muitas horas de ação já se passaram. Este é um dos pontos positivos do game, que torna o enredo mais consistente e emocionante a cada segundo.
A produtora contou com 120 funcionários para fazer seu primeiro game no PlayStation 3, que contou com a fabricação de uma nova engine gráfica, capaz de utilizar todo o poderio do console da Sony.
Graficamente, God of War III abusa da iluminação, que ao mesmo tempo torna o jogo perfeito em algumas cenas, mas pode deixar certos momentos forçados. Era de se esperar que pelos diversos jogos de câmeras utilizados no game, a queda de frame rate poderia ser um empecilho para o sucesso da continuação da franquia, mas a desenvolvedora conseguiu anular praticamente todos os vestígios que poderiam comprometer a capacidade gráfica de God of War III.
Como já era de se esperar, destaque para a trilha sonora, uma das mais bem feitas até hoje no mundo dos games, com dublagens praticamente perfeitas e com um som ambiente memorável. As vozes dos chefões instigam e assustam até mesmo os já avisados. Sorte de quem tem um home theater para curtir cada momento, que deixaria outro fera do cinema, Ennio Morricone, de cabelos em pé.
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Um ponto que devemos destacar em God of War III se refere à violência. Esta “faca de dois gumes” pode afastar quem não tem sangue de barata e ao mesmo tempo agradar uma gama de jogadores que gosta de ver sangue jorrando na telinha. Kratos está mais sanguinário, destruidor e sem um pingo de remorso na hora de enfrentar os inimigos. Isto fica bem claro em sua fisionomia e na falta de paciência na hora de dialogar no game
Durante a aventura, Kratos poderá utilizar diversas armas, que como ocorre nos jogos anteriores, podem ser evoluídas com o passar do tempo. Cada uma delas possui um poder especial e entre os novos artefatos disponíveis durante o jogo, duas são semelhantes a já tradicional utilizada pelo personagem, conhecida como Athena’s Blade. Um arco-e-flecha e uma cabeça utilizada com lanterna ajudam a modificar as táticas utilizadas contra os inimigos. A primeira serve para combater inimigos que voam e a segunda a cegá-los temporariamente.
Destaque para a Boot’s of Hermes (bota de Hermes), que é adquirida por Kratos após matar Hermes, conhecido como o mensageiro do Olimpo e a Claws of Hades, uma corrente que você consegue após derrotar Hades, conhecido na mitologia grega como deus do mundo dos mortos. Você já deve imaginar o que é possível fazer com este brinquedinho, não? Então pense como deve ser sugar a alma de um inimigo.
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No quesito armas, novamente um ponto positivo para a produtora que conseguiu integrar, ao joystick do Playstation 3, a mudança do material utilizado durante o combate, fazendo com que seja acessado de forma simples, sem precisar pausar o jogo para fazer as alterações. As sequências de quicktime, já famosas na série, continuam presentes e agora aparecem no canto da tela, para não atrapalharem a visualização das cenas épicas de combate. E atenção! Prepare-se para fazer o máximo de upgrades possíveis nas armas até o final do jogo, já que a batalha final, conta Zeus, será magnífica!
Os inimigos dão show durante o jogo, não só pela quantidade, mas também pelo tamanho. Logo na primeira fase já dá para ter uma ideia do que enfrentaremos durante a aventura, com a escala dos titãs, que chegam a dar medo. Destaque para os chefões de cada fase e principalmente o primeiro da aventura, Poseidon. Nestes momentos, únicos por sinal, o jogo se transforma em um verdadeiro filme e faz com que o jogador queira avançar para o próximo desafio o mais rápido possível.
Os quebra-cabeças continuam presentes em God of War III, mas não são o ponto forte do terceiro game da série, que foi mais focado na ação.
Um dos pontos mais criticados da aventura se deve a linearidade do jogo. Infelizmente o game não apresenta caminhos alternativos, que poderiam transformar a interação e a possibilidade do gamer decidir algo na aventura, mas o ritmo do game é muito bom, jamais cansando o jogador. God of War III pode proporcionar diversão por até 12 horas. O game vai agradar tanto os jogadores casuais, quanto os hardcores, já que possui dificuldades bem variadas, que podem tornar o jogo muito fácil ou um verdadeiro desafio, até mesmo para os mais experientes.
God of War III é indicado para os fãs da série e também para os amantes de videogame, que têm a obrigação de jogar um dos melhores jogos já criados na história.

Por Garagem dos Games

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