quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Splinter Cell Conviction para PC e Xbox 360

Sam Fisher não tem vivido tempos fáceis. Pouco depois de terminar uma missão recebeu a notícia de que a sua filha Sarah morreu atropelada por um motorista bêbado e o desespero o leva a abandonar as suas atividades. Pouco depois regressa de forma não oficial para se infiltrar numa organização terrorista e com um aspecto completamente diferente. Esta foi a última vez que vimos Sam mas agora ele está retornando e a missão é pessoal. Sam descobriu que a sua filha não foi morta acidentalmente. Apesar de tudo ter sido orquestrado para parecer um acidente, a morte da sua filha foi encomendada. Sam descobre que a companhia para a qual trabalhou está de alguma forma envolvida e sem poder contar com a Third Echellon, Sam está pronto para embarcar na missão mais pessoal, mais intensa e mais violenta em que já participou.

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Este é ponto de partida para o novo Splinter Cell Conviction que a Ubisoft finalmente apresentou ao público. Certamente se recordam das primeiras imagens e do vídeo apresentados há quase um ano pela Ubisoft. Aqui podíamos ver um Sam que estava para os jogos como Jack Bauer está para a televisão. Um ex-agente envolvido numa conspiração maior do que inicialmente se previa, sem escrúpulos e restrições no seu caminho para o impedir de cumprir a missão.

O Sam Fisher de cabelo comprido e barba longa com aspecto de vagabundo foi deixado de lado, mas Conviction vai mesmo contar com um homem de convicções, mesmo que o seu aspecto não esteja tão agressivo. O final da demonstração serve mesmo como o ponto mais alto, previsivelmente, pois ao perguntar por mais informações de toda a trama, é dito a Sam que para saber mais deve deixar-se ir com o que parece ser agentes da Third Echellon que comunicam a sua captura à base que por sua vez pede para trazerem Sam para "casa". Fica em suspenso uma trama com grande potencial e com todo o carimbo Tom Clancy, conspirações políticas, emoções e tensão. Mas antes temos que recuar aos eventos que desencadearam este final ao bom estilo das melhores séries televisivas, quando Sam se mostra ao público pela primeira vez em longos meses.

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Apesar do aspecto mais suave do protagonista face ao inicialmente previsto, o jogo apresentou-se com um tom violento e intenso.

A demo começa de uma forma mais crua e intensa jamais vista na série. Sam entra em uma degradada e imunda casa de banho pública para violentamente espancar o homem que vai inevitavelmente fornecer-lhe mais uma pista para tentar esclarecer tudo o que se formou à sua volta e ao mesmo tempo. Enquanto o desgraçado vai cuspindo o resto do sangue que não ficou exposto no lavatório, temos a primeira novidade e uma clara indicação do tom pretendido. Ao receber o nome de Kobin, o homem que guiava o carro que atropelou Sarah, todo o cenário em seu redor fica preto e branco e todas as paredes se tornam em telas imaginárias onde o dito personagem surge. Muito mais do que um simples e brilhante efeito visual, para lá de estético, esta é uma forma inteligente de levar o jogo ao encontro do ritmo e sensação mais sério e mais televisivo, ou cinematográfico se preferirem, que os produtores procuram reforçar. Ao longo da demo em vários momentos vemos paredes de prédios e até outros objetos servirem como tela para os títulos das missões que servem ao mesmo tempo para mostrar os objetivos. Prático e bastante inteligente, da um ar bastante "cool" ao jogo.

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Sensação e emoção cinematográfica

Durante uma entrevista, membros da Ubisoft declararam que pretendem manter o jogador constantemente na ação e ao contrário do que vemos em outras séries, nesta a equipe vai trazer verdadeiramente a sensação e emoção cinematográfica ao jogo, o jogo vai moldar-se como um filme, envolto em intermináveis sequências cinematográficas. Como se o jogador estivesse jogando um verdadeiro filme interativo onde o protagonista virtual é controlado por nós. A certo momento Sam vê o acidente que vitimou a sua filha decorrer à sua frente numa parede que por instantes se torna numa espécie de televisão. É uma forma da Ubisoft colocar a atmosfera e ambiente nos moldes desejados e ao mesmo tempo dá a saber ao jogador aquilo que Sam está pensando. Colocando em prática toda uma envolvência e influência cinematográfica sem nunca tirar o jogador do controle do personagem.

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Sem tempo de carregamento, para não quebrar o rítmo.

Como a Ubisoft tanto deseja, a narrativa mantém um ritmo incrivelmente alto, pelo menos ao longo da demo, e o jogador não enfrenta quaisquer tela de carregamento nem quebras para sequências o que torna tudo muito fluído e cativante. Fora da casa de banho, Sam está numa cidade completamente sozinho, sem o apoio de ninguém e a quem pedir ajuda, fazendo por isso o seu trajeto a pé. Sem saber em quem confiar e de onde o perigo irá surgir, Sam caminha pelas ruas movimentadas da cidade como se fosse um predador, com desejo de passar despercebido mas ansioso por atacar o primeiro que justifique a sua fúria.

No trajeto feito pela cidade entramos em contato com algumas das alterações e novidades implementadas, entre elas a habilidade "Mark & Shoot". Se são fãs de Rainbow Six Vegas, também feito pela Ubisoft Montreal, certamente conhecem esta habilidade que nos permite usar ferramentas tecnológicas para espreitar por debaixo das portas e marcar alvos para os nossos colegas abaterem. Mas como Sam está sozinho, é ele que tem que abater os alvos escolhidos dando a entender que a mira deverá assumir uma postura semi-automática para permitir um rápido e fácil movimento para abater os alvos assinalados.

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As sombras continuam a ser o seu melhor esconderijo!

Outra das novidades surge precisamente aqui, na verdade apresenta-se desde que Sam sai da casa de banho, mas aqui torna-se mais evidente. A missão decorre num espaço que agora pode ser percorrido livremente, um pequeno sandbox, o que faz com que o jogador escolha como e por onde vai se infiltrar no lugar desejado. Muita da história permanece ainda por revelar e não sabemos de momento se os pedaços revelados antes da "alteração de visual" se mantêm, mas para Sam as sombras continuam a ser o seu "mundo". Se tal como anteriormente revelado Sam for procurado pela polícia, pelo menos por agências governamentais, no ambiente noturno da cidade as sombras são o seu lugar preferido e na sua investida furtiva é onde melhor se encaixa.





Algumas das novas mecânicas do conceito original foram mantidas e vai ser interessante ver um ex-agente procurado por uma organização governamental enfrentar ruas repletas de gente.

No mundo das sombras, Sam usa o ambiente para atacar os inimigos sem se mostrar, reforçando o que a Ubisoft diz, o jogador é livre para escolher a forma de atuar e atacar. Envolto pelas sombras Sam progride e no momento certo pode aplicar um golpe para silenciosamente usar o seu corpo como uma arma, a mais letal que provavelmente tem, e eliminar um inimigo rapidamente. Durante o primeiro confronto os alvos são eliminados de forma rápida e altamente precisa, o que nos deixa a questionar se a mira é automática, podendo ser uma opção, ou se o jogador é altamente dotado. Para finalizar a captura, Sam opta por uma investida furiosa e direta, mas mesmo aqui não deixa de ter o cenário e o ambiente ao seu dispor, podendo percorrer o ambiente como melhor achar necessário mas o maior esforço e perigo é notório.

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Qualidade gráfica com um tom mais maduro, real e cinematográfico!

De nada valeria à Ubisoft procurar um tom mais maduro e mais real se a qualidade gráfica não acompanhasse, mas o certo é que neste ambicioso tom cinematográfico, a qualidade visual acompanha. Os personagens, com destaque para as faces, são de elevado detalhe e com um aspecto muito real. O motor gráfico mostra bons momentos e parece permitir bons efeitos, como as explosões e os efeitos de iluminação que continuam a ter tanto destaque maior do que a antevisão inicial mostrava, especialmente no "jogo" das sombras. O "HUD" é mínimo e também ele é uma amostra da envolvência pretendida. Quase como se a Ubisoft nos tentasse enganar dizendo que isto não é um jogo.

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Splinter Cell é uma das séries que mais encantou os jogadores que tiveram o prazer de a conhecer e certamente que estes estão ansiosos por Conviction. Este novo jogo parece ostentar toda uma qualidade que muitos títulos e estúdios invejam almejar, descobrir toda a trama e viver esta experiência tem potencial para vir a ser uma das maiores delícias do início do ano que vêm. Sinceramente até poderia dizer que estou altamente entusiasmado para ver este jogo chegar.

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Splinter Cell volta mais violento e intenso

O jogo sofreu uma profunda remodelação, depois de mais de um ano para remodelar e reconduzir não só a história, mas também a sua jogabilidade.

Os jogadores vão poder contar com um personagem muito mais obscuro e capaz de fazer o que for preciso para alcançar o seu objetivo, pois desta vez Fisher está numa missão completamente pessoal.

O jogo será muito mais violento e agressivo, o que nos faz pensar que haverá maiores doses de ação. Da mesma forma parece que o ambiente de jogo será também um pouco mais sinistro.

Sam Fisher tem a sua vingança marcada em Splinter Cell: Conviction, que será lançado em 23 de Fevereiro de 2010 no Xbox 360 e PC.

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Fonte: eurogamer



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