Mais informações sobre OnLive - o mais novo serviço de jogos on line dessa geração
Explicando agora didaticamente, o OnLive é um negócio que, se funcionar, tem tudo para revolucionar a indústria dos games.
Atualmente os games funcionam assim: você aperta um botão no controle/teclado/mouse, o sinal corre até a sua máquina rodando o jogo, ela processa o sinal, converte numa ação e o resultado desta ação é repassado de forma visual para seu monitor/TV. Um detalhe muito importante nesta história é que é sua responsabilidade ter uma máquina que consiga processar isso tudo e uma placa de vídeo que consiga mostrar o resultado para o seu monitor com uma velocidade decente.
Com o OnLive, a coisa muda drasticamente. Os jogos rodam no servidor remoto deles – supostamente uma coisa com conexão e performance monstruosas de rápidas –, e o sinal que você gera apertando um botão no seu controle/teclado/mouse percorre a internet para chegar até essa máquina e ser processado lá. O resultado deste sinal é então convertido em vídeo e exibido pela sua máquina, via streaming. O sistema ficou sete anos em desenvolvimento, segundo o CEO Steve Perlman, para assegurar que funcionasse bem.
O primeiro – e maior – grande problema dessa solução é que obviamente a nossa banda larga vai ter que se alargar ainda mais. Segundo foi informado, o OnLive exigirá uma conexão de 1.5Mbits/s para rodar sem lag em resolução padrão (480p) e 5Mbits/s para rodar em 720p. 1080p ainda é sonho. Só que isso vale para os nossos amigos americanos, que ganham mais ou menos aquilo por que pagam em termos de banda de internet.
Passando isso para a realidade da banda larga brasileira, eu diria que o mínimo seria uma conexão de 4 mega. E mesmo assim com um pouco de esperança, visto que os servidores ficarão nos EUA, e a distância física, como todos aqui sabem, contribui para a latência (lag).
Isso contando também, é claro, que o serviço não vai ser bloqueado para fora dos Estados Unidos, como vários sites de streaming são hoje em dia ( Hulu, Spotify, Pandora…). Mas assim como a coisa tem os seus problemas, também tem as suas vantagens. A maior delas é ser um sistema centralizado de games que roda em qualquer PC.
Você, que mal roda World of Goo, poderia jogar Crysis numa boa. Afinal, o processamento não está sendo feito no seu PC, na sua placa de vídeo. Tendo banda larga o suficiente, vai rodar. E com tudo no máximo.
E pode abrir um canal de chat comigo pra ficar tirando barato da minha noobice. Aí eu, que tenho espírito esportivo mas não gosto de ser zoado, posso sair do jogo e ir, junto com você, assistir ao jogo de outra pessoa, e a gente pode tirar barato dela pelo chat. Segundo foi divulgado, nada impede de acontecer de um milhão de pessoas se juntarem para assistir um determinado jogo.
Outro recursinho interessante relacionado a isso é o Brag Bag – se bem me lembro do nome. Se você está jogando e acontece algo bizarro, algo emocionante ou algo extremamente FAIL. Enfim, algo que você pensa “putz, pena que ninguém mais viu isso além de mim!” Com o apertar de um botão você salva os últimos quinze segundos do jogo e o vídeo fica disponível numa área do seu perfil.
A grande e óbvia verdade é que o OnLive pode muito bem vir a ser o acontecimento mais significativo da indústria dos games nesta década que está quase no fim… como também pode acabar sendo um fracasso retumbante. Tudo vai depender de fatores diversos como a performance dos servidores (se tem uma coisa que pode matar o OnLive é o lag), esquema de preços e comportamento do consumidor (estamos realmente prontos para abrir mão completamente da sensação de possuir um jogo?).
Já há pelo menos um luminoso raio de otimismo banhando o futuro console/serviço: o suporte das produtoras. Certamente hipnotizados pelo prospecto de vender seus games a jogadores que até então não possuem o hardware necessário para jogá-los, ainda em um ambiente completamente livre de pirataria, nove produtoras já anunciaram suporte. EA, THQ, Codemasters, Ubisoft, Atari, Warner Bros., Take-Two, Epic Games e até mesmo a 2D Boy, que foi chamada para mostrar que o serviço também vai ter jogos indies.
Obrigado ao site Continue pela contribuição com essa explicação.
O serviço de jogos Cloud, será colocado à disposição e venda no dia 2 de Dezembro, em conjunto com o MicroConsole, um controle, um cabo HDMI junto a um vale para comprar um jogo.
O preço final do conjunto é de 99 dólares, e de acordo com as primeiras análises de vários sites, o valor vale bem a pena. O OnLive tem estado em fase beta desde Junho deste ano, assim ela está pronta para o seu lançamento no mercado norte-americano, e depois no Reino Unido.
As primeiras análises do serviço são muito favoráveis, dizendo até que jogos como Assassin's Creed II e DiRT 2 são melhores no OnLive do que em outros consoles. Estão prometidos mais de 100 jogos para o serviço, e confirmados futuros títulos como Duke Nukem Forever, Deus Ex: Human Revolution, Assassin's Creed: Brotherhood, Red Faction: Armageddon, Ghost Recon: Future Soldier, F.E.A.R. 3 e Driver.
Agora só falta o serviço ser lançado para sentimos a sua aceitação no mercado, bem como a funcionalidade do sistema.
O preço final do conjunto é de 99 dólares, e de acordo com as primeiras análises de vários sites, o valor vale bem a pena. O OnLive tem estado em fase beta desde Junho deste ano, assim ela está pronta para o seu lançamento no mercado norte-americano, e depois no Reino Unido.
As primeiras análises do serviço são muito favoráveis, dizendo até que jogos como Assassin's Creed II e DiRT 2 são melhores no OnLive do que em outros consoles. Estão prometidos mais de 100 jogos para o serviço, e confirmados futuros títulos como Duke Nukem Forever, Deus Ex: Human Revolution, Assassin's Creed: Brotherhood, Red Faction: Armageddon, Ghost Recon: Future Soldier, F.E.A.R. 3 e Driver.
Agora só falta o serviço ser lançado para sentimos a sua aceitação no mercado, bem como a funcionalidade do sistema.
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