segunda-feira, 25 de maio de 2009

PC The Sims 3

terça-feira, 12 de maio de 2009

The Godfather II

Em the Godfather II vamos acompanhar a história de Dominic, um cara que é amigo e “afilhado” de Don Michael Corleone.
Os imigrantes italianos da família Corleone voltaram a dar as cartas no mundo dos games. The Godfather II é a continuação do primeiro game da série, que fez muito sucesso entre público e crítica. Mas ao contrário do segundo filme (considerado a melhor continuação da história do cinema), The Godfather II acabou decepcionando. O primeiro jogo baseado no filme O Poderoso Chefão estava mais para um “clone de GTA”, ambientado nos anos 40.Desta vez a Electronic Arts quis fugir da comparação direta com a franquia da Rockstar e colocou elementos que, se não forem observados com cautela, vão dar a impressão errada ao jogador. Em the Godfather II vamos acompanhar a história de Dominic, um cara que é amigo e “afilhado” de Don Michael Corleone. A missão dele é ser o Don da cidade de Nova Iorque e construir o nome de sua própria família. Ele vai seguir as ordens de Michael, o todo poderoso Padrinho, fazendo tudo o que ele “pedir”.O jogo começa em 1958, na tentativa de assassinato de Frank Pentangeli, um o Capo da família Corleone em uma festa em Cuba. Claro que, como no filme, Pentangeli não morre, mas é a partir deste momento que Dominic começa a fazer seu nome crescer entre as famílias italianas. Só que aqui as coisas são bem diferentes do filme. Nada, nenhum momento em que o filme mostrava o passado de Vito Corleone é exibido no jogo. Uma licença poética que possivelmente não vai agradar os fãs de O Poderoso Chefão.O game também engloba a cidade da Flórida e depois o leva para Cuba. Mas nenhum dos três lugares é grande o suficiente para ser chamado de cidades. Por exemplo, Nova Iorque não chega a ser um quinto do tamanho que era no primeiro jogo. Somando a área dos três cenários não vai dar a sensação de estar realmente em uma cidade grande.Rede de influênciasTodo Don tem como obrigação proteger os comerciantes de sua cidade de incidentes desagradáveis, como assaltos, espancamentos e destruição de propriedades. Para isso ele tem que “convencer” os donos dos estabelecimentos de que eles precisam de proteção. Alguns aceitam numa boa. Outros precisam de estímulos, como uma vidraça quebrada ou alguns tapinhas. Sim, aqui você primeiro bate para depois proteger. E existem diversas formas de se fazê-lo, como usar socos, apontar armas, bater em clientes etc. Fica claro que as várias formas de assustar os comerciantes foi o que mais tomou atenção dos programadores.Essas ações constroem a rede de influências que fará de Dominic um bom chefão. Você deverá controlar todo tipo de comércio da cidade, desde vendas de drogas até casas de prostituição, entre uma grande variedade de negócios que acontecem em toda cidade normal.Só que, na maioria das vezes, é outro chefão que cuida do estabelecimento e aí as coisas ficam mais quentes. Você terá que tomar este negócio na base da pancada. As lutas mano a mano usam golpes fracos e fortes, defesa e contra ataques, para isso você usa os botões do controle – no primeiro jogo todo o combate desarmado era feito com a alavanca analógica direita, o que era algo simplesmente horrível.A parte de combates armados segue o padrão imposto em GTA IV, só que aqui você pode controlar melhor a mira automática para acertar tiros na cabeça dos seus adversários. Basta travar a mira e apontar com o direcional no seu alvo.Você pode ver todos os estabelecimentos que podem ser dominados apertando o botão Start. Esta é a chamada “Don View”. Lá você também pode ver os membros da sua família, descobrir quanto está recebendo pela proteção dos negócios, mudar as roupas de Dominic entre muitas outras opções. É nesta parte que você vai gastar algum tempo planejando seu próximo ataque. Conseguindo todos os estabelecimentos do mesmo ramo de atividade você ganha presentes, como carros blindados, coletes à prova de balas e mais munição para as armas. Depois de tomar todos os estabelecimentos de outra família, você terá o dever de destruir sua base e tomá-la para si. Trabalho sujoClaro que, como um bom Don que se presa, você terá que proteger seus negócios locais com diversos capangas. Os membros mais destacados farão parte da sua família. Para isso você vai escolher estes homens em diversos locais da cidade. Cada um destes camaradas tem uma habilidade, como arrombadores, médicos e demolidores e cada uma destas habilidades vaI ajudá-lo na hora de invadir um local. Conforme sua família vai crescendo, você terá a opção de promover estes capangas para Capos, depois de Capos para Chefes. Cada vez que você evolui um membro da sua gangue ele ganha mais uma habilidade, o que o torna mais útil em investidas futuras.The Godfather II ainda tem um monte de missões paralelas, como roubar bancos, fazer favores para pessoas da cidade ou subornar a polícia. Isso significa que, se quiser fazer tudo que for possível, vai levar um tempão. Mas logo as coisas vão ficando meio que repetitivas, perdendo aquele gostinho de novidade.Além disso, depois que você pega o jeito da coisa, logo descobre que tudo vai se tornando muito rápido de resolver. A dica mais útil é encher de capangas todos os estabelecimentos que você dominar. Com isso, dificilmente uma família adversária vai conseguir tomar aquele local novamente.

Desespero em grupoO que mais decepciona em quase todos os aspectos é o modo multiplayer. Primeiro ponto a se levar em consideração está na população online que chega ser quase nula. É muito difícil achar alguém que esteja jogando The Godfather II online. Quando você consegue encontrar alguém para jogar, vai descobrir que realmente não há motivos reais de largar qualquer outro game com esta opção.Os modos Team Deatchmatch e Demolition Assault são muito básicos. O primeiro é o típico mata-mata entre times e o segundo é justamente o modo de colocar uma bomba em um local determinado no mapa. Já o modo Safe Craker é talvez um dos mais interessantes, onde vence quem conseguir roubar mais cofres no tempo determinado.Acontece que em todos os modos a pior coisa que existe é a pontaria, pois no modo multiplayer a mira assistida é deixada de lado em favor de uma retícula que se move muito lentamente. Nem mesmo ajustando a velocidade da pontaria é possível conseguir reagir a tempo. Sua sorte será se conseguir encontrar alguém que está diretamente à sua frente. Se você conseguir pegar o adversário desprevenido vai conseguir colocá-lo para dormir com os peixes.Desapontando a famigliaSe há uma coisa que não falta em The Godfather II é uma série de problemas técnicos. A inteligência artificial dos seus capangas é quase nula. Eles não conseguem sequer fazer uma coisa direito. Eles sempre têm o dom de atirar em suas costas, não conseguem passar por portas e até entrar em carros é uma tarefa árdua para eles. Isso não se restringe aos seus aliados, os inimigos às vezes fingem que não o veem e o ignoram completamente. Eles não usam as mesmas táticas que você tem à disposição, como se esconder atrás de paredes ou usar granadas. A sensação é que eles querem morrer logo e que você não é o Don Dominic, aquele que todos querem ver morto. Para piorar o quadro, temos ainda em mãos um dos jogos com visual mais pobre da atualidade. Parece que ele foi feito ainda na época do PlayStation 2 e com algumas texturas em alta definição – a grande maioria fica borrada quando você se aproxima demais de uma parede ou de uma porta. O resumo da ópera é que muita coisa foi feita em The Godfather II, porém nenhuma delas ficou excelente. O jogo é legal por alguns momentos, mas depois de algum tempo a empolgação passa e fica claro que tudo poderia ser bem melhor se algumas arestas fossem polidas. Talvez as coisas sejam diferentes em Mafia II, que será lançado pela 2k Games no final deste ano e que tem futuro bem mais promissor. Até lá, a família Corleone fica em recesso esperando uma hora melhor para voltar às ruas.Conteúdo extra?Lembra da época em que usávamos dicas para ganhar itens em jogos? Pois é. Hoje em dia A Electronic Arts liberou para download na PSN um pacote chamado Level 4 Weapons Bundle que permite que o jogador compre as armas mais poderosas do jogo para serem usadas à qualquer hora. Elas sempre estarão em seu esconderijo por “apenas” quatro dólares. Isso mesmo. Quase R$10 por uma dica. Quer mais? Tem também um capanga, Jack Lira, que é mais poderoso que os outros, tem todas as habilidades e também custa quatro dólares. Este é o fim do mundo que conhecemos.Deslocado no tempoDiferente do primeiro jogo que contava com diversos atores do longa redublando seus personagens, em The Godfather II só a presença de Robert Duvall foi sentida. Só que aqui temos um grande problema, Duval não tem a mesma idade de quando ele interpretou Tom Hagen, o filho adotado de Don Vito Corleone. Vê-lo com aquela cara novinha e com uma voz de um idoso de mais de 70 anos não é uma coisa interessante. Fazendo seu DonAntes de começar o jogo você tem a oportunidade de fazer Dominic ficar com a sua cara. Mas novamente, diferente do primeiro jogo, aqui as opções são escassas. O que você vai fazer é alterar a cor dos olhos, o corte de cabelo e alguns detalhes como barba e o formato do rosto. Certamente era de se esperar coisa muito melhor.

terça-feira, 5 de maio de 2009

PC X-Men Origins: Wolverine



OTAVIO MOULINColaboração para o UOL
Logan não tem memória e está furioso
Criado em 1984 como um mero coadjuvante na revista do Incrível Hulk, Wolverine logo se transformou em astro de primeiro escalão da Marvel Comics, graças a memoráveis histórias criadas por lendas dos quadrinhos como Chris Claremont, Frank Miller e John Byrne. Com aparições cada vez mais constantes nas mais diversas publicações, além de games, desenhos animados e outros produtos, o herói se fixou de vez no imaginário popular com a estreia do filme "X-Men", em 2000.O personagem transformou o então desconhecido ator australiano Hugh Jackman em astro, que roubou a cena nele e nos filmes subseqüentes da trilogia. Com a popularidade cada vez mais alta, o estúdio - a Fox, mesma de "Quarteto Fantástico" e "Demolidor - O Homem Sem Medo" - resolveu apostar então em um filme solo do violento mutante canadense, que chega agora aos cinemas de todo o planeta. Sob o título "X-Men Origens: Wolverine", o longa tenta explicar o passado do herói e seu relacionamento com outros famosos personagens da mitologia da Marvel e, claro, um jogo relacionado foi desenvolvido para pegar carona na empreitada.O jogo inspirado no filme foi bancado pela Activision, que deixou o projeto a cargo da veterana Raven Software, responsável por bons jogos como "X-Men Legends" e "Marvel Ultimate Alliance". De acordo com vários depoimentos de membros da equipe durante o desenvolvimento, o estúdio se empenhou em criar algo além dos costumeiros caça-níqueis que representam boa parte dos games baseados obras cinematográficas no mercado, mesmo com menos tempo para trabalhar devido à necessidade de conciliar o lançamento do jogo com a estreia do filme nos cinemas.Parece papo de marketing, mas não parece ter sido da boca para fora. "X-Men Origins: Wolverine" é um jogo acima da média para os padrões deste tipo de produto, com momentos de ação energética e apresentação sofisticada. Não está livre de problemas ou mostra grandes inovações, mas oferece o bastante para deixar os fãs do herói com um sorriso no rosto.Vingança sangrenta
O herói ataca com suas garras
A história de "X-Men Origins: Wolverine", obviamente, tenta acompanhar a mostrada no filme. Embora, de uma maneira ou de outra, os eventos principais estejam presentes no game, a narrativa não é das mais bem amarradas, dividindo os estágios de maneira brusca. Não há grandes diálogos ou exposições, lançando o jogador nos mais diferentes cenários - como uma floresta na África ou uma instalação militar - sem muitos rodeios. É, naturalmente, um produto que presume que o jogador já assistiu ao filme e não precisa de maiores explicações sobre os acontecimentos.O que é preciso saber é que Wolverine é o melhor naquilo que faz, mesmo que o que ele faça não seja lá muito bonito. O personagem começa sua jornada em busca de vingança contra seu inimigo Dentes-de-Sabre detonando tudo o que vê pela frente, em um jogo que surpreende pelo grau de violência - bem mais explícita que no filme e em boa parte das outras aparições do sujeito em outras mídias. Aqui ele arranca braços e pernas, corta inimigos ao meio, estoura cabeças em hélices, empala soldados em estacas de madeira e esfola outros com uma naturalidade incrível. O velho Logan, em sua sede de sangue, poderia bem figurar em algum capítulo de "Mortal Kombat".Embora condenável diante de jogadores mais novos, a brutalidade de Wolverine faz bem ao jogo. Graças a essa truculência, o jogador tem a sólida sensação de controlar uma pessoa dona de habilidades únicas, como o fator de cura e as garras afiadas, que não tem medo de nada e é capaz de enfrentar exércitos inteiros sozinho, de peito aberto. Sentir todo o poder de destruição do mutante e presenciar os tiros dos inimigos destruírem sua pele e carne, expondo seu esqueleto até que se regenere ali mesmo, não tem preço. É, sem dúvida, o grande triunfo da Raven Software no projeto.Os combates então se tornam o principal em um esquema que segue à risca a fórmula de "God of War". Chefes que requerem algum tipo de mecânica especial, portas a serem arrebentadas e manivelas a serem montadas ou acionadas. Tudo está presente, incluindo aí a coleta de globos que garantem poderes especiais, upgrades de habilidades e acumulo de pontos de experiência. Não é nada interessante escalar muros ou buscar a saída com o instinto animal de Wolverine, mas ao menos tais passagens são rápidas e logo emendam novos momentos de pancadaria, com direito a combos furiosos na terra ou no ar e movimentos finalizadores sangrentos.Produção de ponta
Logan detona um helicóptero
A Activision também não quis economizar. Apesar de alguns tropeços técnicos como uma taxa irregular de quadros de animação em algumas sequências, certas texturas de baixa resolução e alguns modelos menos inspirados, a produção de "X-Men Origins: Wolverine" é de primeira qualidade.A começar pelo excelente trabalho de modelagem dos personagens principais, bastante detalhados e razoavelmente fiéis apesar da aparência mais bombada de Hugh Jackman. Os detalhes de seu corpo sendo destruído por balas, fogo e pancadas até a exposição do esqueleto de metal são impressionantes, assim como o processo de cura. Cenários de florestas e outros ambientes abertos também trazem uma sensação de grandeza à trama, com folhagens vivas, efeitos climáticos e adereços que compõem cenas com eficácia.Vale ressaltar, em especial, o ótimo trabalho de edição. A montagem das seqüências é espetacular, utilizando vários truques cinematográficos para garantir a fluidez da ação. Em um momento você está retalhando inimigos na margem de um rio, um evento em vídeo acontece (com gráficos do próprio jogo) e em seguida você já está sobre um barco, atirando com uma metralhadora. Sem pausas para carregamento ou outras distrações que poderiam diminuir o ritmo. Ângulos de câmera inteligentes, efeitos de transição bacanas e uma trilha emprestada do filme também amplificam o impacto - pena que a dublagem não conte com todo o elenco do cinema.

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